Vale a pena ter uma previdência privada? Como funciona?
Desde quando o Governo Federal anunciou a proposta para a reforma da Previdência muita gente vem procurando, como uma alternativa, os planos particulares desvinculados ao INSS.
Se você começou a planejar seu futuro, e também está pensando em investir em uma previdência privada é bom estar atento as condições propostas e saber se realmente vale a pena.
Pensando nisso, separamos os principais pontos de como é e como funciona a previdência privada para que você fique por dentro de tudo.
O que é?
A previdência privada nada mais é do que uma forma de seguro, ou seja, um plano de aposentadoria complementar à previdência social, ligada ao INSS, do Governo.
Também conhecida como previdência complementar, esse “seguro” propõe a garantia de uma renda futura ao titular ou ao seu beneficiário enquanto ele estiver aposentado ou em caso de invalidez (se estiver previsto no contrato).
Na realidade, a previdência complementar é muito semelhante a investir em um fundo de investimento, no entanto algumas regras são bem diferentes, como a tributação, as taxas, e a modalidade.
É importante ressaltar que todas as organizações que trabalham com a previdência privada são fiscalizadas e regulamentadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Outro ponto que deve ser esclarecido é que a previdência pública é obrigatória e a complementar é facultativa. Ou seja, quem trabalha não pode optar por querer ou não pagar aposentadoria INSS 2022, pois é obrigatório.
Como funciona?
Normalmente os planos de previdência privada se dividem em duas etapas. A primeira é a acumulação, que é o período onde os subsídios feitos são aplicados de acordo com as regras da seguradora, que tem o objetivo de aumentar o capital investido.
A segunda é o resgate, onde o valor acumulado pode ser resgatado integralmente ou em parcelas, após o período definido no contrato.
Muitas pessoas aderem a esse plano e começam a fazer aportes regulares para que o dinheiro comece a acumular e a crescer com os investimentos, como uma forma de “poupança forçada”.
No entanto, como as seguradoras usam o dinheiro para investir em produtos financeiros podem cobrar algumas taxas (muitas vezes abusivas) para realizar esse serviço.
Não existe uma idade mínima para aderir a um plano de previdência complementar. Mas, se o seu objetivo é fazer uma renda complementar para o seu futuro, o bom é começar o quanto antes.
É preciso estar atento, pois vários especialistas afirmam que a previdência privada é um investimento que não vale a pena por conta das altas taxas e a rentabilidade baixa. Sendo assim, você pode perder muito mais dinheiro e poder de compra do que imagina.
Por isso a dica é: sempre calcule a rentabilidade e dilua todos os custos que estão embutidos nela. Dessa forma você pode comparar os melhores tipos de investimentos.